Lula pede ao Dnit para não ''baixar a guarda'' no cuidado com estradas

08/07/2009 16:55
Lula pede ao Dnit para não ''baixar a guarda'' no cuidado com estradas

 

Por: Agência Brasil

Data de Publicação: 7 de julho de 2006

 

Brasília - Depois de ter acesso a um balanço preliminar do Programa

Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas (Petse), o

presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos superintendentes do

Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) nos estados

que cuidem das estradas brasileiras "com muito critério", para evitar que

voltem a ficar intransitáveis, como em dezembro do ano passado.

 

Lula pediu aos superintendentes para não 'baixar a guarda", porque o

objetivo foi atingido, e ressaltou que é preciso cuidar das estradas. "Isso

depende só de vocês", afirmou o presidente, lembrando que o dinheiro está

disponibilizado e os contratos estão feitos.

 

"Os que não estão feitos têm a licitação. O que precisa, agora, é vocês

serem duros e exigentes na fiscalização", disse ele, ao participar de

reunião de trabalho na sede do Dnit, ao lado do ministro dos Transportes,

Paulo Sérgio Passos, e de superintendentes do órgão.

 

Passos informou que, desde janeiro deste ano, quando começou a ser executado

o Programa de Trafegabilidade, o Ministério do Transportes, em parceria com

o Dnit, já recuperou 20.278 quilômetros de rodovias federais e estaduais em

24 estados brasileiros. Desse total, 5.733 quilômetros foram considerados

trechos emergenciais. Depois de seis meses de execução, o Petse encerra

domingo (9) seus trabalhos.

 

Lula destacou que o programa, que foi alvo de críticas, devolveu às rodovias

brasileiras melhores condições de trafegabilidade. O Dnit "provou ser uma

instituição que vale a pena apostar nela", disse o presidente.

 

"No Brasil, temos o hábito de, quando uma coisa não dá certo, a primeira

coisa que a gente faz é desacreditar da instituição. Em nome disso, já se

fechou muita coisa. Em nome disso, já acabou-se com uma enormidade de

instituições no Brasil, que se não funcionavam bem, não era por causa da

instituição, era por causa do pessoal que as dirigia, que era mais fácil ter

trocado", acrescentou.

 

O presidente deixou também um recado à imprensa: "Gostaria de pedir à

imprensa brasileira que continue fiscalizando e que agora vá atrás para

saber se o trabalho foi feito ou não foi feito. Nós estamos habituados de

que, quando tem um buraco, aparece na televisão, se não tiver buraco, não

aparece na televisão", concluiu.

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